3 "eus"

Hoje estou aqui assumindo pra vocês o quanto anormal eu sou e lhes apresentando meus alter egos. Por quê de boa, tanta informação e tanta besteira que passa na minha cabeça não poderia ser pensada por uma pessoa só. Aí agora vocês se perguntam: Tio, o que é alter-ego? (Tá, ninguém vai me chamar de tio, mas eu queria que alguém me chamasse de tio e de preferência alguém mais novo porquê né...)

Vou responder da maneira mais fácil:

Alter ego vem do latim alter = outro / egus = eu. Ou seja, é um outro eu, outra personalidade da mesma pessoa. A psicanálise vê o alter ego como um outro eu inconsciente.

Agora voltando o foco para minha linda pessoa: eu sempre tive alter egos, e acho que todo mundo tem. A questão é que agora decidi nomeá-los e apresená-los para vocês. Então sem mais delongas, apresentarei meus dois alter egos a partir do parágrafo abaixo.

Shy é meu bem. Meu lado sofredor, meu lado amável. Sensível a tudo e a todos, é o meu lado que se ilude fácil, diz que ama e acredita que é amado. É inteligente o bastanta pra qualquer coisa, mas tem uma baixa autoesima o que põe tudo a perder. Carrega uma positividade que só se vê em mocinhos e mocinhas de novelas mexicanas. O porquê do nome é bem simples: Escolhi o nome Shy por ser apenas uma palavrinha inglês que significa tímido. Posso dizer que grande parte dos meus contos sai quando estou com ele.

Juan é meu mau. É o pior que há em mim, aquilo que escondo há um bom tempo. É ele que fala todos os palavrões, tantas sujeiras. Tudo aquilo humanamente inadmissível perante nossa sociedade patética. O erotismo, a sensualidade. A agressividade, o egoísmo e o individualismo.  Meu lado independente, criativo, líder nato e autoconfiante. O nome Juan é uma variação em espanhol de João e siginifica "liderança e ambição". Escrevo algumas coisas quando estou na companhia dele. Ele é a personificação da minha raiva, do meu ódio, da minha podridão. Diz o que pensa sem se preocupar com as consequências.

E pode-se dizer que eu sou o equilíbrio que há entre ambos. Sou a ironia da mistura dos dois. Extremamente sensível, porém com os pés no chão, sem me permitir fugir da realidade onde me encontro.