Em seu quarto, viu que roer as unhas não adiantaria. Percebeu também que arrancar os cabelos só a deixaria careca, feia e infeliz.
Devia fazer uma mudança em sua vida. Erguer a cabeça e agir como a Melissa de sempre.
Ele tinha tanta coisa que precisava dizer e não conseguia achar voz. Eram coisas que expressava com os olhos, com seus gestos. Coisas que buscava apresentar levemente, tentando torná-la de alguma maneira dependente dele.
Mas Melissa era bicho selvagem. Não podia, não conseguia e não merecia ser domada. Ela nasceu presa, mas procurou e lutou pela sua liberdade. A dependência era como correntes ou algemas. Preferia a cadeira elétrica. Preferia a morte ao fim da sua liberdade.
Em seu peito a saudade apertava sem piedade. Sentia não haver remédio algum para amenizar essa dor. Tudo no mundo era pequeno comparado a essa sensação.
Era uma noite inquieta e incompleta. Muda. Cega pelo brilho das estrelas. A lua cheia, aparentemente sem paciência com o rapaz que a encarava desolado.
Ele sentia-se mal por estar sozinho. Girava os ponteiros para o lado contrário em uma tentativa frustrada de voltar no tempo, retornar e não fazer o que havia feito.
Não era católico. Não era evangélico. Não era espírita. Não tinha religião, mas rezava para algum Deus implorando para que ela voltasse. Ele sabia que funcionaria.
Melissa não aguentava mais. Havia algumas malditas palavras que rasgavam sua língua e quase quebravam seus dentes implorando para sair. Ela já estava dependente, já havia perdido sua liberdade, já se prendera aquele jovem coração.
Tentou resistir, e por ser tão forte conseguiu fazê-lo por muito tempo. De vez em quando sorria, mas no fim de cada sorriso vinha um ponto de interrogação.
A resposta para seus sorriso era ele. Ela sabia.
Devia fazer uma mudança em sua vida. Erguer a cabeça e agir como a Melissa de sempre.
Ele tinha tanta coisa que precisava dizer e não conseguia achar voz. Eram coisas que expressava com os olhos, com seus gestos. Coisas que buscava apresentar levemente, tentando torná-la de alguma maneira dependente dele.
Mas Melissa era bicho selvagem. Não podia, não conseguia e não merecia ser domada. Ela nasceu presa, mas procurou e lutou pela sua liberdade. A dependência era como correntes ou algemas. Preferia a cadeira elétrica. Preferia a morte ao fim da sua liberdade.
Em seu peito a saudade apertava sem piedade. Sentia não haver remédio algum para amenizar essa dor. Tudo no mundo era pequeno comparado a essa sensação.
Era uma noite inquieta e incompleta. Muda. Cega pelo brilho das estrelas. A lua cheia, aparentemente sem paciência com o rapaz que a encarava desolado.
Ele sentia-se mal por estar sozinho. Girava os ponteiros para o lado contrário em uma tentativa frustrada de voltar no tempo, retornar e não fazer o que havia feito.
Não era católico. Não era evangélico. Não era espírita. Não tinha religião, mas rezava para algum Deus implorando para que ela voltasse. Ele sabia que funcionaria.
Melissa não aguentava mais. Havia algumas malditas palavras que rasgavam sua língua e quase quebravam seus dentes implorando para sair. Ela já estava dependente, já havia perdido sua liberdade, já se prendera aquele jovem coração.
Tentou resistir, e por ser tão forte conseguiu fazê-lo por muito tempo. De vez em quando sorria, mas no fim de cada sorriso vinha um ponto de interrogação.
A resposta para seus sorriso era ele. Ela sabia.
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