Não era medo o que ele tinha. Era mais um receio, uma dúvida. Uma questão aberta. Tantas coisas que ele queria fazer e não fazia – não porque não podia. Muitas regras seguidas exaustivamente. Muitas palavras engolidas a seco. Muitos gritos calados por submissão. Muitas ações rompidas por pura fraqueza. Mas não importa o motivo ou a razão: ele não podia falhar. Ele não tinha esse direito. Pelo contrário, tinha o dever de se mostrar sempre útil. Ajudar a quem precisasse independente de como e do momento. Podia aconselhar os quase perdidos, que quando se encontravam raramente mostravam-se gratos.
Ele podia e tinha como ajudar quem quer que fosse. Mas sendo o que era não podia ajudar a si mesmo.
Alguém nesse mundo o ajuda?
Algum ser humano consegue responder as duvidas da alma de uma raça desconhecida?
Ele podia e tinha como ajudar quem quer que fosse. Mas sendo o que era não podia ajudar a si mesmo.
Alguém nesse mundo o ajuda?
Algum ser humano consegue responder as duvidas da alma de uma raça desconhecida?
I.
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