Acredito que eu não vou conseguir descrever nas minhas palavras o que eu quero te dizer. Mas posso tentar responder a sua pergunta e fazer as minhas.
Se eu te odeio?
Não. Claro que não.
Pelo menos não em todos os momentos. Na verdade, a maioria do tempo eu fico te amando e querendo te esquecer. Sabe, isso não é a coisa mais agradável de dizer, principalmente quando a intenção dessa carta é terminar o que começamos. Ou o que eu comecei na minha cabeça. Não é por egoísmo, nem por que eu quero tomar posse de você. É apenas pelo fato de que te gosto tanto que não quero mais me submeter à situação te dividir com pessoas que eu desconheço. Além da maneira rude que você se comporta, seu jeito indiferente, seu jeito largado... Seu jeito desamoroso.
Mas não sei bem, até teus defeitos parecem estar livres da minha irritação. A indiferença com que você mexia em seus cabelos, antes de me jogar aquele sorriso largado acompanhado por seu olhar azul e indiferente. Acho que posso voltar atrás e riscar o termo desamoroso. Você é capaz sim de se apaixonar. Só não sei se é capaz de se apaixonar por mim, e acredite, é isso que arrebenta minha mente cada vez mais.
De que me adianta ser amada por tantos outros se um único que eu quero não me ama?
Lembrar o jeito que você sorria me faz o que é lacrimejar tua ausência. Me pego imaginando sempre como seria na próxima vez em que me beijaria. Iria me beijar por amor ou só me enganaria?
Lembro de ti e me arrependo do meu silêncio por não ter dito que te amo. Das meias verdades que dizia quando estava quase te amando e mesmo assim dizia que não te amava. De todas as mentiras que digo quando ainda falo que não te amo.
Olho pra ti hoje e procuro algum sentimento que tome o lugar de tanto arrependimento. Meu silêncio até agora se definia no medo. Mais que o medo de te perder, o medo de te ter e você não fazer por merecer.
Você entende essa carta? Ela soa inutilmente pra ti? Saiba que ela é sincera, e embora você não faça o tipo “leitor de cartas” eu espero que tenha alguma consideração. Leve em conta o tempo todo em que eu te considerei mais do que um simples alguém pra mim.
Não sou capaz de te desejar mal algum, mas te desejo, do fundo do resto do meu coração, que você encontre alguém por quem se apaixone loucamente, perdidamente e incontrolavelmente. Espero que essa garota seja a mais linda aos seus olhos, a mais próxima da perfeição. Quero que ela te faça dependente, que ela te agrade e depois te deixe. Espero que essa garota não te ame.
No momento em que ela te deixar você vai entender o que estou sentindo agora, de uma maneira mais óbvia e direta. Não vai ser a mesma coisa é claro, será semelhante.
Ainda acho que se eu gastasse minhas forças, e meu tempo, em algo mais produtivo, minha vida seria completamente diferente da que eu vivo hoje.
Adeus.
Até algum dia.
Eu ainda te amo. Espero que por pouco tempo.
Se eu te odeio?
Não. Claro que não.
Pelo menos não em todos os momentos. Na verdade, a maioria do tempo eu fico te amando e querendo te esquecer. Sabe, isso não é a coisa mais agradável de dizer, principalmente quando a intenção dessa carta é terminar o que começamos. Ou o que eu comecei na minha cabeça. Não é por egoísmo, nem por que eu quero tomar posse de você. É apenas pelo fato de que te gosto tanto que não quero mais me submeter à situação te dividir com pessoas que eu desconheço. Além da maneira rude que você se comporta, seu jeito indiferente, seu jeito largado... Seu jeito desamoroso.
Mas não sei bem, até teus defeitos parecem estar livres da minha irritação. A indiferença com que você mexia em seus cabelos, antes de me jogar aquele sorriso largado acompanhado por seu olhar azul e indiferente. Acho que posso voltar atrás e riscar o termo desamoroso. Você é capaz sim de se apaixonar. Só não sei se é capaz de se apaixonar por mim, e acredite, é isso que arrebenta minha mente cada vez mais.
De que me adianta ser amada por tantos outros se um único que eu quero não me ama?
Lembrar o jeito que você sorria me faz o que é lacrimejar tua ausência. Me pego imaginando sempre como seria na próxima vez em que me beijaria. Iria me beijar por amor ou só me enganaria?
Lembro de ti e me arrependo do meu silêncio por não ter dito que te amo. Das meias verdades que dizia quando estava quase te amando e mesmo assim dizia que não te amava. De todas as mentiras que digo quando ainda falo que não te amo.
Olho pra ti hoje e procuro algum sentimento que tome o lugar de tanto arrependimento. Meu silêncio até agora se definia no medo. Mais que o medo de te perder, o medo de te ter e você não fazer por merecer.
Você entende essa carta? Ela soa inutilmente pra ti? Saiba que ela é sincera, e embora você não faça o tipo “leitor de cartas” eu espero que tenha alguma consideração. Leve em conta o tempo todo em que eu te considerei mais do que um simples alguém pra mim.
Não sou capaz de te desejar mal algum, mas te desejo, do fundo do resto do meu coração, que você encontre alguém por quem se apaixone loucamente, perdidamente e incontrolavelmente. Espero que essa garota seja a mais linda aos seus olhos, a mais próxima da perfeição. Quero que ela te faça dependente, que ela te agrade e depois te deixe. Espero que essa garota não te ame.
No momento em que ela te deixar você vai entender o que estou sentindo agora, de uma maneira mais óbvia e direta. Não vai ser a mesma coisa é claro, será semelhante.
Ainda acho que se eu gastasse minhas forças, e meu tempo, em algo mais produtivo, minha vida seria completamente diferente da que eu vivo hoje.
Adeus.
Até algum dia.
Eu ainda te amo. Espero que por pouco tempo.
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