17 de dez. de 2010

Bilhete deixado (não por acaso) na porta do quarto


Naquela noite, caindo de sono se dirigiu ao seu quarto. Na porta do seu quarto, um papel amarelo cheio de palavras escritas a lápis numa caligrafia nem tão agradável a aguardava. Na curiosidade, pegou o papel e leu.
Embora inseguro, consegui te deixar escapar metade do que eu tinha pra te dizer. A outra metade quando eu vou te dizer? Nem Deus deve saber...
Confiei em ti nesse momento.
Me preparei pra esse momento.
O resto, embora importante, é só o resto.
Espero que não mude nada entre nós porque, afinal de contas, nada mudou. Espero mesmo que isso não confunda sua mente, que sei que já é confusa por si própria. Embora eu imagine que isso que te disse só te deixa com mais uma preocupação. Espero que você compreenda, não mudou nada demais em mim, só a confiança em ti que cresceu.

(Espero não me arrepender por ter te contado isso.)
Não mude a maneira de como você olha
pra mim, só cansei de deixar meu segredo me consumir.
Sua expressão foi a mesma ao acabar de ler, mas de alguma forma aquilo a tranquilizou.

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