A monotonia diária o irritava, o entediava.
Ele tinha expressão de quem estava cansado. Cansado depois de horas de trabalho diário ter ficado pensando na vida por mais algumas horas. Estava no limite do cansaço. Tinha na sua cabeça o real motivo para não querer viver nesse mundo. Seu sofá estava quente devido ao calor do seu corpo. A televisão fazia um barulho impossível de ser compreendido. A parede estava murchando de tanto que ele a encarava.
Segundo ele, o dia mais movimentado da sua vida foi quando levou um tiro de um cara que o odiava. O tiro acertou seu peito e por pouco não o matou. O impressionante é que entre dores ele pediu:
- Por favor, atire novamente.
O assassino se surpreendeu com o pedido do rapaz.
Pode ter certeza de que o homem disposto a matar se surpreendeu com o tom de voz que o homem ferido usou para fazer o pedido. Não era exatamente uma súplica, era mais um pedido como outro qualquer. E mesmo sangrando deitado ao chão ele tinha uma expressão viva ao implorar pela morte.
- Atire novamente – o rapaz falou com a mão sobre o peito sujo de sangue. – Atire rapaz, meu coração ainda bate.
O homem com arma em punho parecia valente. Mas sem motivo algum a vida na voz da sua vitima o amedrontou, sendo assim o atirador infeliz não correspondeu a expectativa do infeliz e entediado homem caído no asfalto.
Consequentemente ele decepcionou-se ao escapar da morte. Seu coração quase parou de bater, mas ali estava ele batendo irritantemente sem razão.
Seu coração precisava de uma razão para bater. Quem sabe outro coração o deixaria livre da monotonia diária que o irritava e o entediava.
Ele tinha expressão de quem estava cansado. Cansado depois de horas de trabalho diário ter ficado pensando na vida por mais algumas horas. Estava no limite do cansaço. Tinha na sua cabeça o real motivo para não querer viver nesse mundo. Seu sofá estava quente devido ao calor do seu corpo. A televisão fazia um barulho impossível de ser compreendido. A parede estava murchando de tanto que ele a encarava.
Segundo ele, o dia mais movimentado da sua vida foi quando levou um tiro de um cara que o odiava. O tiro acertou seu peito e por pouco não o matou. O impressionante é que entre dores ele pediu:
- Por favor, atire novamente.
O assassino se surpreendeu com o pedido do rapaz.
Pode ter certeza de que o homem disposto a matar se surpreendeu com o tom de voz que o homem ferido usou para fazer o pedido. Não era exatamente uma súplica, era mais um pedido como outro qualquer. E mesmo sangrando deitado ao chão ele tinha uma expressão viva ao implorar pela morte.
- Atire novamente – o rapaz falou com a mão sobre o peito sujo de sangue. – Atire rapaz, meu coração ainda bate.
O homem com arma em punho parecia valente. Mas sem motivo algum a vida na voz da sua vitima o amedrontou, sendo assim o atirador infeliz não correspondeu a expectativa do infeliz e entediado homem caído no asfalto.
Consequentemente ele decepcionou-se ao escapar da morte. Seu coração quase parou de bater, mas ali estava ele batendo irritantemente sem razão.
Seu coração precisava de uma razão para bater. Quem sabe outro coração o deixaria livre da monotonia diária que o irritava e o entediava.
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